As mulheres e os homens
Nos construímos todo dia,
Cada dia, esculpindo-nos totens
Re-formando-nos de dores e alegrias
E como somos, e o que fazemos
Para além de toda a rebeldia
É marcar o tempo em que vivemos
De Violas ponteadas, enluadas, fugidias
Porque o mago maior é o tempo
Pra quem a obra se revela
Tocada todo dia no vento
Que enfuna o pano e apaga a vela
E abarca em si todo alento
E faz Glória, o que foi mazela
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