Quem sabe eu
não seja apenas
sombra e palha...
O fio da lã, constrói,
destrói o fio
da navalha...
No vale da Cana madura,
todo fogaréu se espalha...
Eh! Xangô, eh, meu Pai...
No escuro breu
a madrugada
se espalha...
Anunciando o dia
par quem
trabalha....
No vale da Cana madura,
negro corre na navalha...
Eh! Xangô...
(Composição de Chico Nogueira)
Carneirinho
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