Na sombra dos buritis
No sóbrio escombro de muros de pedra
Sentei, e pensando, sorri
De assombro do susto das eras
Que já estou por aqui
Que já devorei quimeras
Em que tanto (e tão pouco) aprendi
E no entanto, sofri, deveras
Que o tempo passado é sonho
Que o tempo futuro é desejo
Que no sopro da vida eu ponho
A luta pelo que quero e vejo
A querência de me ver risonho
De vencer esta luta na qual pelejo.
No sóbrio escombro de muros de pedra
Sentei, e pensando, sorri
De assombro do susto das eras
Que já estou por aqui
Que já devorei quimeras
Em que tanto (e tão pouco) aprendi
E no entanto, sofri, deveras
Que o tempo passado é sonho
Que o tempo futuro é desejo
Que no sopro da vida eu ponho
A luta pelo que quero e vejo
A querência de me ver risonho
De vencer esta luta na qual pelejo.
Lindo poema Chico. Me reconheço nele e nesta peleja rimando com a palavra beleza também. Auguri amico.
ResponderExcluir