Os dias frios nos fazem recolher,
Colher de novo, em cada um
O que o medo fez encolher,
insinuando valor nenhum
Ao que tanto vale em cada viver.
Que escrever nos remete ao encontro
Do que temos dentro da alma
E especialmente o frio nos dá a calma,
Pra encarar o inusitado monstro
Com quem cada um de nós divide a cama.
Que só mesmo quem ama,
A si, e aos com quem convive
Pode sentir o medo que vige,
No se encontrar consigo de pijama,
E escrever é mostrar-se,
É encarar-se diante de si mesmo,
Alegre ou triste.
Viva a alegria
Que enxergar pode trazer,
Porque viver
(E isso, o frio nos ensina),
É a vida exercer
Todo dia.
Colher de novo, em cada um
O que o medo fez encolher,
insinuando valor nenhum
Ao que tanto vale em cada viver.
Que escrever nos remete ao encontro
Do que temos dentro da alma
E especialmente o frio nos dá a calma,
Pra encarar o inusitado monstro
Com quem cada um de nós divide a cama.
Que só mesmo quem ama,
A si, e aos com quem convive
Pode sentir o medo que vige,
No se encontrar consigo de pijama,
E escrever é mostrar-se,
É encarar-se diante de si mesmo,
Alegre ou triste.
Viva a alegria
Que enxergar pode trazer,
Porque viver
(E isso, o frio nos ensina),
É a vida exercer
Todo dia.
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