sábado, 2 de julho de 2011

A Luz da Lua Nova nos galhos sem folhas

Galhos secos banhados pela Luz fria
Da Lua nova nesta noite de mistérios
Me lembram de um tempo que eu nem sabia
Em que viviamos neste mundo tão etéreo

Este mesmo mundo que agora vemos
Já nos pareceu distinto, era outro olhar
O por nós pensado, já cheiramos e lambemos
Já sentimos o mundo, antes de o pensar.

Nesta noite a Lua me remete certeira
Sua Luz de mãe me lembra os sabores,
De um tempo em que vida não era tão ligeira

E o tempo de vê-la era o dos amores,
E o encontro entre os seres era brincadeira
A Lua, e os galhos sem folhas, cantam estes rumores.

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