No dia de hoje as demandas são muitas
Assim como foram no dia que passou
E no outro, e tantos outros, as culpas
De tudo que vivo, de tudo o que sou
Que se desgasta na realidade que busca respostas
Que não desculpa a falta das imediatas soluções
Que não aceita a fraqueza de que se lhe dê as costas
E na falta de tudo se esvaia em perdões.
O dia de hoje anseia pelo concreto
Pelo absoluto da realidade do pão
Pela justiça que nem pensa no discreto
Ser que não se liga nos pedidos do chão
Que não busca a segurança de estar sob o teto
Que não quer antes de tudo a construção.
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