Sigo perplexo diante de mim,
Como uma criança que,
pela primeira vez,
Vê o mar.
Quando me encontro assim,
fazendo-me ver,
mantendo a altivez,
seguindo apesar;
Sou como um pássaro solto no abismo:
Ao mesmo tempo gozando a infinita liberdade,
E ao mesmo tempo objeto caindo,
Deliberadamente fugindo insanamente da realidade.
"Quem sou, este que me habito?"
Eu grito,
Num choro sufocado de aflição!
"Eu vou?", pergunto ao infinito!
Bendito,
Infinito que preenche a vastidão!
Entre o altiplano (em que estou),
E o precipício!
Eu, me engano (eu, me enganou)
Desde o início!
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