No tempo nosso de todo dia, todo tempo
O sopro do Eterno sopra Divinas melodias
Sinfonias de benfazejo e suave alento
Pra que se suporte o peso da dor de todo dia.
Pois que Viver é antes de tudo encontrar,
Se encontrar consigo, e com o que sopra o vento
Nas flautas e gaitas que sob o Sol, ou o luar
Pernitem suportar a dor que vem a todo momento
Na lida sem trégua que propõe a Vida,
Na régua sem vida que por vezes nos vem varrer
E ela é com o que teremos nossa medida
Pois que a Vida sobra-se ao que se possa dizer
Salta das órbitas dos olhos a insaciável ferida
Que nos condena a saber: Viver, é seguir e morrer
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