terça-feira, 25 de outubro de 2011

Do que dizem meus olhos que vêem

Vivo a angústia da dor de saber
Que o que enxergam meus olhos são prazos
Deste tempo que sempre por ser
Voa em ventos pra além dos arrasos!

Que eu sinto neste grão do infinito
Que esta vida permite aos meus sonhos...
E a beleza é pra lá do só bonito
E a leveza se desconstrói do que não reponho.

E a verdade está também no que sei
Mas quem, de verdade, a sabe já está muito além
Do que quis quando apenas pensei

Que esta vida é um presente do bem
Que transcende este estado em que me cansei
De saber o que dizem meus olhos que vêem!

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