sexta-feira, 2 de março de 2012

Ingazeiras

Ingás amarelos nos contornos verdes
Das magníficas ingazeiras parideiras
Parindo ouro sensitivo como quem mexe as cadeiras
E mostra a genialidade da natureza: boniteza e flertes!

O natural desnuda o esplendor da pureza,
Sopra perfumes, e os chama de vento,
Sinfoniza cantos de pássaros de infinita beleza
E nos permite observar o isondável de dentro.

E ao chegarmos lá, nos resta cantar,
Um canto que tenha a forma alvissareira
Das flores do Cerrado quando tudo parece secar

Da infinitude da prata dos peixes em sua cristaleira,
Rio de perfeições refletindo carcarás à voar
E a razão primeira deste canto, as sagradas ingazeiras.

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