A pergunta que sempre me faço,
Que sempre laça o que me sobra
É como faço pra vencer tantos laços
Que são tão frequentes na lida da obra?
Como, com tijolos tão fracos e escassos,
Com ripas e tábuas e taipas sem escoras,
E tetos e meus tantas vezes tapados massos
De massas fracas e a vontade de ir embora?
Não sei, Mestre, não sei o próximo passo,
Não tenho muita certeza de que já é hora,
Apenas sigo vencendo em mim o cansaço
Espécie de morte que na não vida vigora,
Mas que, espero, vá pra outro espaço,
E me deixe, porque meu tempo é agora!
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