terça-feira, 2 de abril de 2013

Lastrando meus ares

Sou como uma visão de mim, na neblina,
Quando meus olhos não me veem, e me admiram,
Feito um sonho que minhas tristes vistas já viram,
Em que, sem caminhar, dobrava todas as esquinas...

Sou uma espécie especial de simplório ordinário,
Uma que se sonha farrabeiras, sondácia, inventiva,
Se vê nas capas de alfarrábicas e exóticas narrativas,
Se lambuza da audácia que nos enche o imaginário...

Assim caminho aqui estes meus caminhos,
Como buscasse acariciar estrelas, ventos lunares,
Como buscasse eu vê-las como seres/altares,

Onde saciaremos nossa vontade do novo, novinho...
Meu desejo de que neste caminho, os meus calcanhares,
Sejam o toque do concreto, e que lastrem meus ares...

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