Ânimo foi alma em outros tempos.
Foi vento, incenso, insensato sábio.
Em cantos e lamúrias, velho bardo,
Foi árvore nas matas, foi rio correndo.
Um cântico entre ânforas, contendo,
Santo Vinho que espinhos vem torando,
Ventilando meus prazenteiros encantos,
Que me encantam, mais que a quem está vendo..
Pois que este caminhante sigo sendo.
Eu, meus pés e ventas, dando a direção,
Um caminho pra ver se acalma o coração,
Como fosse sempre pra sempre menino correndo,
Corrida que aquece o abraço da solidão,
Que cada eu sigo: "Ânimo, meus irmãos"
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