terça-feira, 24 de junho de 2014

Sobre meus matos

A fome de ver distante. Além.
Onde o inaudito canta e rompe,
o eterno brinca de instante,
e eu menino ainda brinco sem nem...

Ali, onde já estarei, já estou,
em meus devaneios de prosa,
em minhas esperanças de rosa,
em minhas cantilenas de amor,

amém, feito um sensato gigante,
um inexato pensante dos fatos,
luvas de boxe pra amarrar sapatos,

anterioridade em passo de elefante,
e velocidade de formigas contra patos,
que voam no céu azul sobre meus matos.

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