Do mar, vi cores e manhãs,
leves como o vento, e suas folhas,
e suas palhas, e suas asas e bolhas,
sopradas nas espadas de meninos.
Era tudo como a suavidade da vida.
O ar se lambia em divergências,
incontinências, verdades de aparências,
vertendo incontidos zumbidos do que convida,
como ondas indo e vindo, e subindo,
e descendo, e lambendo desde as beiradas,
como fosse o mar minha única estrada,
minha única via de viajar meu mundo,
de passear nestes jardins de beleza equilibrada,
um com o mar de cores de manhãs douradas.
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