E o vento era só uma sensação,
distante, de longe memória.
Eu era água, e não era,
e era madeira,
era grama na encosta,
Gerânios na ribanceira.
E o calor do dia produzia doçuras em mim.
E a madrugada acumulava lágrimas,
tanta era a beleza da fugacidade eterna,
que então meu despertar e dormir, e as páginas
eram escritas nas pétalas escandalosas das Primaveras,
nas libidinosas partes dos Hibiscos.
E por eles, marginais e lindos,
hoje eu me desenho de have-los, e os visto.
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