O
Sol é sempre o mesmo,
e
todo dia novo, sempre quente,
sempre
frio, ausente e aqui incessantemente,
o
céu, o ar, a lida eivada a esmo...
E
nas dobras de cada esquina,
re-invento
o motor, o modelo,
o
labor, a lamúria, a textura à pelo,
neste
cavalgar sem zelo nem estima...
Mas
que antes de qualquer coisa, quer,
seguir,
fazer fluir, voar a elibada preguiça,
cantar
a celebrada e tão linda presença mestiça,
que
nesta nossa terra faz florescer,
uma
alegria insuspeitada e castiça,
desta
nossa certeza interna e postiça...
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