E uma estrada que termina anuncia,
vida, história, tristezas e cansaços,
e dores distantes, presentes, embaraços,
e a disposição pra caminhar que nos fia,
e nos estreita e endireito pelo caminho,
como a flor que brota na seca,
o leite que enche de vida a teta,
e enche de vida o filhote que chora sozinho...
Ou com seus irmãozinhos, cada vida fazendo
seu esforço pra manter-se aqui,
na terra de durezas, e da delícia do pequi...
E hoje nesta minha cantoria acontecendo,
eu, que tanto já estradei, e me estrado,
vou ao encontro do novo, ciclo recomeçado.
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