Cantei quedas, porque as vivi.
Chorei guerras, porque as lutei,
uma a uma, cada gota que arranquei,
foi de tantas outras que perdi.
Meu canto se levantou antes,
do Galo, do orvalho chegar na relva,
da pedra sobre o rio que corta a selva,
e tudo pra que meu canto cante.
Esta infinita dor, o pranto que corre,
a veia que escorre no corte final,
a vida deixada em memória e fel,
esperança de chegar ao lugar que morre,
todo sofrimento, e tudo seja Luz,
porque é pra lá que meu canto me conduz
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