quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Vento à toa...



Qual a razão da gentileza?
Porque alguém se dá ao fazer,
de ser delicado, e perceber,
o outro, além da própria certeza?

Qual o sentido, a vibração sentida,
de se entregar com toda alma,
tempo que urge pra lá da calma,
e encontrar, dia, dia, dia a vida?

Porque nos entendemos bem,
pra que cantamos as glórias
das horas insólitas, em que jóias,

convivência, que trocamos com quem,
quando o coração canta Loas,
e a gentil existência, perfumado vento à toa...

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