domingo, 17 de maio de 2015

De águas que se movem


Era de manhã, de dia e Sol,
e Lua e lida, e volta por onde,
a estrada se alastra, inicia, esconde,
e tudo mais era Canário e Rouxinol...

Era Rosário e conta do que realmente conta,
era berçário de Lontras, no rio,
na água que afaga Lontras no cio,
e Lontros e tantas vidas sem conta,

sem canto e cantando Bem-te-vis à vida,
que numa esteira estende a fartura,
e em água era clara, e na essência pura,

e nas horas incertas, já referidas,
já antecipadas nesta alegria que nos dura,
nós que temos esta saudade que nos figura...

Nenhum comentário:

Postar um comentário