No avesso, me atiço,
branco, pardo, negro,
azul, eterno, nosso relevo,
em tudo e por tudo mestiço...
No que é reto me acerto,
feito um espelho angulado,
seu sentido semi-esferado,
esperado e de sorte e perto...
E em cada jeito que olho,
eu, é tudo em que fito
em tudo que ajo e permito,
e nas delícias de um molho,
eu canto e como, e admito:
nada tão grande quanto o infinito!
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