domingo, 28 de junho de 2015

Manhã de domingo


















O escuro é sucedido
pelo clarão do mero,
que em sucessivo esmero,
faz caminho repetido,

e toda manhã amanhece,
e o que frio, se esquenta,
e o que velho se ausenta,
e o que novo floresce.

O claro faz matinas,
e não raro beija-flores,
multiplicam as cores,

das que são pequeninas,
ou das grandes plantas,
e tudo, em tudo canta.

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