terça-feira, 9 de junho de 2015

Melhor diverso




E a sombra,
e a penumbra
destas horas,
vácuas e bambas,
são efemérides/bolas,
dos inícios de toda espécie...

Vagueamos, feito tontos,
inventando canoas,
pra fugir da dor dos arrecifes.
E pra elas cantamos loas,
enfunando os peitos feito pombos...

Se tivéssemos imitado do pombo
a vocação de avoação....
Resolvemos antes trazer no lombo,
arrulhamento sem razão...

Voemos então pelas matinas do Universo.
Em tudo noite,
em cada estrela uma centelha,
do infinitamente nada, dia, dia, história  velha,
que nos repete um sabor de azeite,
e nos inventa um melhor diverso...

Nenhum comentário:

Postar um comentário