sábado, 4 de julho de 2015

Bater de asas


Carrego o peso
de minhas asas.
Batê-las,  que ao esmo,
custam-me toneladas!...

Ainda assim, se não, 
reviro-me nas rinhas,
ave que do chão se avizinha,
parado pássaro de arribação...

E cá dentro as asas batem,
num céu sem estrelas,
ou sem ter porque vê-las,

e, quando tais portões se abrem,
 minha alma passarinha, só de ouvi-las,
se molda em solidez que sela

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