Carrego o peso
de minhas asas.
Batê-las, que ao esmo,
custam-me toneladas!...
Ainda assim, se não,
reviro-me nas rinhas,
ave que do chão se avizinha,
parado pássaro de arribação...
E cá dentro as asas batem,
num céu sem estrelas,
ou sem ter porque vê-las,
e, quando tais portões se abrem,
minha alma passarinha, só de ouvi-las,
se molda em solidez que sela
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