Só me lembro do inexato.
O frio,
e sombrio perfeito,
de perto que dá medo.
E nas noites do insensato,
incenso e frio calado
nos rebojos do rio gelado,
em que mergulho, e saio renovado,
só vejo
o brilho querido
incansavelmente repetido
que há quem chame desejo,
e em suas praias quentes,
é que são feitas as gentes.
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