domingo, 16 de agosto de 2015

Colhendo manhãs


Como nada mais
fosse, passasse
eu, nas ondas nadasse,
e nada se fez e faz.

Como lambuzasse,
de óleos e verves,
das fontes que bebes,
e nelas me banhasse,


eu, cantoria e passos,
e desloucados vasos
onde fosse o caso,

como se nem cansaço,
nem as folhas do amanhã,
colhessem-me as manhãs.

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