Vozes puras
Cantiga e vento.
Na estrada tudo,
sons e reverbérios mudos...
E do ar, movimento.
Eu visava e cantava
como um guri,
que nem lá, aqui,
transito me dominava.
Achava em cada canto
este canto de mim
este corolário carmim
em que me desmando
nas horas de alturas,
e das vozes mais puras.
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