terça-feira, 22 de setembro de 2015

Vozes puras


Cantiga e vento.
Na estrada tudo,
sons e reverbérios mudos...
E do ar, movimento.

Eu visava e cantava
como um guri,
que nem lá, aqui,
transito me dominava.

Achava em cada canto
este canto de mim
este corolário carmim

em que me desmando
nas horas de alturas,
e das vozes mais puras.

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