O Sol brilha mais
no metal que na lasca
de árvore, em cuja casca
o facão desce sem ais,
e arranca trechos e guisas,
desenhos e arabescos,
obscenos cortes dantescos,
e recolhe a madeira precisa,
e ao trabalhador, e seu facão,
bem tratado, brilhante,
parece, por um instante,
que o vindouro da mão,
seu sustento decente,
seja o brilho do Sol presente.
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