Na virada da maré bem boa,
cantiguei meu canto bento,
exposto ao Sol, ao relento,
eu zarpo e deixo loas...
Eu parto e fico mesmo sendo,
ser partido e ainda ficado
em toda terra, por todo lado
já renascido, me re-vertendo
e meu barco deseja vento,
e minha proa deseja água,
feito santo liberta mágoas,
e assim vou me ventando dentro,
todas as velas apontam proa,
alegria, meu canto entoa.
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