segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Lampejos


A peleja pulsa,
o dia
pula pra lá, pra cá,
alegria e repulsa...
Então, cantar!

Ainda bem cantar,
o que ainda por tecer
a manhã, o quente arder
da tarde, o anoitecer, luar...

Tudo é matéria,
e nada cala.
E se a sombra é etérea,
seu contorno fala.


Lampejam em mim
confetes do banquete,
da festa e dos foguetes,
de saber, enfim...

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