Vida
Lá fora, uma flor,
aqui, no meu peito,
se mexe, do jeito,
que arfa ao som da cor.
Eu, então, Harpa,
Violo meus dedos
e canto segredos,
arranco-me as farpas.
Eu soo o que sou,
apenas e pouco,
e se, mais rouco,
mais fiz o que vou,
nesta estrada lida,
que aqui, canto vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário