sábado, 15 de abril de 2017

Dos perigos


Na verdade nem sei,
mesmo se seria
este, aquele, ou outro o dia
praquilo que sonhei...

Sabe? O sonho da beleza,
em que as todas gentes,
com lindezas reluzentes,
dissessem da realeza,

ventassem da grande fartura,
e que em cada mesa
sobrassem sobras e certezas,

soprassem flautas puras,
do som de uma liberdade,
que se escasseia, de verdade...

Nenhum comentário:

Postar um comentário