domingo, 7 de outubro de 2018

Eternidade


Canto as cantigas dos espaços
mesmo estando entre grades,
como nos ensinaram as madres,
e os padres, a padecermos escassos...

Pontilhando no afã das horas,
sentidas como as idades,
vertidas em agoras e saudades,
eternas, como as senhoras,

estas, que sonho e versejo,
feito um barca no Rio D'ouro,
das que levam Vinho do Porto,

onde te encontro, e beijo,
e espero, sem ansiedade,
por este eternizar, que me invade...

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