Caminho nas estradas entre espinhos
Me alinho e entro com sofreguidão
Que só Deus sabe o que me dói o caminho
De ser alguém procurando pela retidão
E eu sinto cada vez mais as dores
Amargo os sabores de ser tão torto
E também o doce de ver tantas flores
Que alentam a verdade de não ser morto
E seguir, vivo, cantante, alegre
Sentir o Sol que aponta com seu brilhar
A vida, eterna, que sempre pede
O dom meu da alegria, cantar, cantar
Pra além da dor, me peço, cede
Pra ser merecedor do lugar onde chegar
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