Conheci uma senhora, que só quando tinha noventa
Anos, saiu de perto de sua casa, de sua cidade
Foi para a cidade vizinha, e quase que não aguenta
Deparar-se naquele momento com tanta novidade.
Senhorinha de delicadas formas e gestos
Uma princesa em seu bairro, em sua rua
A vida inteira em seu Universo concreto
De conhecidas cores, das folhas e flores sob a Lua
Tanto do mundo sabia aquela mãe, sempre ali,
Tanto dos homens, mulheres e crianças
Que sua vida serviria pra definir
Leis de países, políticas de confiança
Para os homens onde possa existir
A profissão sempre eterna da esperança
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