Os roxos que guardo de menino,
A imagem do Boi, na noite, ai, medo,
Ai, constatação da dor simbolizada no enredo,
Do Boi brincado, minha infância de mar e sinos.
Os meus roxos de quase moço,
De reverência e tradição, rouco Sertão,
Ode ao mar de longe nos Gerais chãos,
Nestes campos e matagais e poços,
De água singela das chuvas capazes,
Em minha longa estrada vieram Poemas,
Cantigas de estrada e nem tão sábios dilemas,
Vieram tão bem vindos, estes saberes lilazes,
Da tristeza pra nova vida, da Paz, passar pelos problemas,
Que dissolvidos seus sentidos, somos nós, apenas.
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