segunda-feira, 25 de maio de 2015

Verde verdade


Palmilhava os vazios, em busca
da eternidade, que se pudesse
ver, tocar onde ela acontece,
e entre cada e tanto, o ar que pulsa,

o ar que vive neste meu peito,
como sendo uma toada quente,
que nas beiradas disto, a gente,
as vistas dos eus, dos jeitos,

das formas que as lindezas,
da vida, da eternidade,
o ar mostrando tudo e metade,

e nos vazios palmilhados, belezas,
unicidades sem par, de claridade,
mesmo sem as ver, verde verdade...

Nenhum comentário:

Postar um comentário