Foto de Marcos Ramalho |
Cantava a Verdadeira,
em coro com o vento.
Era canto lúgubre, lento,
ouvindo crianças e zoeira...
Cor de ouro, meu cordão!
E virado canto e conto
como o fogo do espanto
refez todo este chão
e o vermelho da brasa,
a sobrancelha que pesa,
e se derrama na mesa
do viver de cada casa,
reunida ao redor da fogueira
antigo lar, vida inteira.
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