Louça lavada
e pé na estrada:
já rompe o dia,
e os Bem-te-vis,
cantam por quem?
Ou cantam além,
do que seja onde,
(o Sol, "se esconde"?)
na areia peneirada,
pequenos Sóis brilham
n'Água brilhantes Lambaris.
Eu via o que de bom,
e mais nada
o vazio me angustiava,
como um ardor aqui, ali...
E o ronco do motor, on, rom, rom...
Que a estrada continua,
além de toda lida,
quem verte cantigas,
quem rompe barricadas vivas,
de uma insana certeza crua.
Na penumbra do dia,
o Sol, em meu peito,
arrelia.
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