sábado, 26 de setembro de 2015

Chuva que chega



Onde o trovão,
retumbava
e o clarão apontava,

alguma Viola chorava?



Algum cantador
sem nome,
algum sujeito sem calor
que o próprio calor consome?



Dentro de mim
retumbam trovões de mágoas.


E num canto qualquer
desta tristeza,
que se me fez alma,
a solta vala falsa, uma
a uma nossas vidas quer...


Onde o trovão retumbava
só eu,
era que chorava?

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