Se sou um artista,
quem é que vai
ter sobre mim a vista
que não aumenta, nem subtrai?
Se sobre esta vista
que atua como entra e sai,
por mais que eu insista,
o "pano" nunca cai?
Não quero ser nem mais
nem menos que sou:
a bolha de dúvidas que restou,
uma canoa num gigantesco cais,
um sorriso atoa, depois: "passou"...
Este ser que destôa, em seus ais...
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