Brincar com o medo,
é assunto de criança...
Tipo, quem não vê, e dança
nas beiradas de alto lajedo,
ou águas de arrebentação,
de afogamento e Tubarão...
Brincar com a morte,
é coisa de velhos...
Feito os olhos vermelhos,
com que nos vê a sorte,
quando a vida é corda solta,
e nos parece chamar de volta...
O tempo prega peças
nos que nos aventuramos
pra além dos desenganos,
pra aquém de toda pressa!
E a surpresa de cada dia
há de trazer sustos de alegrias!
Nem brinca!
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