Violeiro, mas antes de tudo, Mambembrincante. mambembrincantes@gmail.com (61) 99255-4066
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
domingo, 28 de junho de 2015
Manhã de domingo
O escuro é sucedido
pelo clarão do mero,
que em sucessivo esmero,
faz caminho repetido,
e toda manhã amanhece,
e o que frio, se esquenta,
e o que velho se ausenta,
e o que novo floresce.
O claro faz matinas,
e não raro beija-flores,
multiplicam as cores,
das que são pequeninas,
ou das grandes plantas,
e tudo, em tudo canta.
sábado, 27 de junho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Velhíssimo novo
Cantilena em chão sem barro,
na estrada do mundo duro,
do muro estranho e escuro,
da tirania do escárnio/escarro...
E o viés escancarado aponta,
o que sempre deveríamos sabido,
que todos viajamos o mesmo ido,
e chegaremos, maior, menor conta...
E o melhor, haveria de sempre ser,
cantarmos felizes em nossa cama
descargarmos matrizes, do que se enrama,
toda lei e regra de nos tolher...
E a maravilha do invento que proclama,
que o velhíssimo novo, justiça se reclama...
terça-feira, 23 de junho de 2015
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Ritmo e Poesia
A vida se cria
no ver que a gente vê,
no que se pode dizer,
em Ritmo E Poesia!
Cada coisa baldia,
foi criada pra ser
a lama e o prazer,
e Ritmo E Poesia.
E nas quebradas inteiras,
d'onde vem as crianças
e uma suspeita alegria,
os pedreiros, as lavadeiras,
erguem e lavam a esperança
em Ritmo E Poesia.
domingo, 21 de junho de 2015
sábado, 20 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Novos tecidos
Conciso e metálico,
vaporoso, ou sólido,
qual o estado do bólido?
Quem grifa em itálico?
Preciso contar,
isto é que se saber,
historia que foi acontecer,
antes do antes, deste lugar.
De gente que aqui
inventava coisas,
que ventava novas,
que voava por aí,
que nem eu, que preciso,
inventar novos tecidos...
quinta-feira, 18 de junho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Dia reluzente
O dia ardeu, ardil de tanto,
e riso e a flauta soprou,
um suave torpor que se cantou,
a si mesmo, auto e alto canto.
E em cada quadril, encanto,
quadra a quadro do planejado Brasil,
que sonhou Niemeyer. e pariu,
das entranhas de um povo, este canto.
Este lugar que habito, e orbito,
entre quadras e palácios presidentes,
entre passos e pessoas distantes,
de lugares distantes, acredito,
que muito iguais, e diferentes,
e neste, este dia reluzente.
terça-feira, 16 de junho de 2015
O que, cada hora plantando
O que, no Cosmo,
somos, fomos, vimos,
no que de nós, sentimos,
e veremos a esmo...
E nas paredes do acaso,
onde vejo teu rosto liso
teu pelo manso e raso,
e serei feliz, preciso,
cada hora por si valendo,
quando tudo e nada sendo,
que viver, é a vida em si,
cada dia, hora, e o que acontecendo,
o que cada hora plantando.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
A hora
O infinito se esvazia,
quando chega a hora,
quando a saudade chora,
quando chega o dia...
E o que era Paz e Alegria,
se desfaz em nada,
calçada depois de lavada,
e se faz fátua, e vazia...
Vazada da vida,
corpo sem moto,
pano já roto,
cinzas baldias,
voando no vento,
e tudo, vendo...
domingo, 14 de junho de 2015
Orvalho em sereno
O vento soa parado,
seu calor no Sol,
seu luminoso paiol
guarda Luz ao ter dado.
As partículas - fótons ,
da Luz filamentos
infantes rebentos,
saídos da prisão dos tons,
e soando em esquinas,
neste mundo redondo,
em que penso que escondo,
mas nas velhas ruínas,
do que sido, um dia, seremos,
de novo orvalho caído em sereno...
sábado, 13 de junho de 2015
Mestre dos Passarinhos
Havia, e há,
um Mestre dos Passarinhos.
Ser este, que de cada biquinho,
sabia e sabe falar.
Ele andava
montado por Bem-te-vis,
Canários e Colibris,
quase voava...
Sua tez era escura,
de tanta claridade do Sol,
gritava lindo o Rouxinol,
seus cabelos eram duros,
de tanta maciez da água,
tanto o Amor que d'Ele brotava...
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Eu e ti
Eu e ti,
ventos ventando
sopros, soprando,
velas ao mar...
Onda na
pedra batendo
molda rochedos
beira do mar...
E o barco é safo, e só!
É eu e tu, em nós...
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Aberrações nos minaretes
Carimbamos a vida?
Isto tudo que chamamos
produção, nossa ralada lida,
é nada senão barro de que nos melamos?
E por aqui mesmo
nos maltratamos
e as mãos nos damos,
ladeiras à esmo?...
Qual o real sentido
desta nossa atrevida
experiência, ciência enxerida?
Ainda ouço os alaridos,
dos falsos sábios em seus falsetes,
berrando aberrações de seus minaretes...
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Linda flor, em outro jeito
Pra linda flor, Suelene, que voou |
Uma flor,
destas que de miudinhas,
se agigantam,
voou passarinha,
nos deixou,
pra entrar no jardim do Senhor...
E onde houver
verdes campinas,
seu canto de linda menina,
ela em flor,
fará quem por lá,
colher...
Em mim, em nós,
uma saudade nó,
que amarra o peito,
e te solta, pra ser
linda flor, em outro jeito...
terça-feira, 9 de junho de 2015
Melhor diverso
E a sombra,
e a penumbra
destas horas,
vácuas e bambas,
são efemérides/bolas,
dos inícios de toda espécie...
Vagueamos, feito tontos,
inventando canoas,
pra fugir da dor dos arrecifes.
E pra elas cantamos loas,
enfunando os peitos feito pombos...
Se tivéssemos imitado do pombo
a vocação de avoação....
Resolvemos antes trazer no lombo,
arrulhamento sem razão...
Voemos então pelas matinas do Universo.
Em tudo noite,
em cada estrela uma centelha,
do infinitamente nada, dia, dia, história velha,
que nos repete um sabor de azeite,
e nos inventa um melhor diverso...
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Do que aparenta ser sempre
O mar de frente
estrela e vento,
e Sol, estrada adentro,
e vento quente,
e folhas-coqueiros,
trechos de floresta,
do que ainda resta,
dos matos, já não inteiros,
mas o mar, adiante
rufa, das ondas distantes
que maré baixa, ou cheia,
vem quebrar na areia...
domingo, 7 de junho de 2015
Crescer
Me
vi, enfim
como
um raso
vaso
de alecrins,
e
não fosse o ocaso,
pintando
o céu de carmim
dando
ao dia prazo,
e
à noite seu festim,
me
mudaria, se fosse o caso?
Então,
pra que me vejo?
Que
busco ao me ver,
onde
encontro meu nascer,
se
esqueço porque pelejo,
se
não me lembro de saber,
que
o espirito é pra crescer?
sábado, 6 de junho de 2015
Eu e os momentos: Elementos
Vento,
assim sucedo sendo
mares de capim
ventando sem fim
por dentro...
Água,
escorrendo lavava,
e abrandava os carmins
me regava os jardins,
inventava...
Madeira,
Viola encostada na cadeira,
Clarineta e Bandolim,
Oboé e Tamborim,
tábua linheira...
Terra,
a vida chega e berra,
no filhote de Guaxinim,
Bezerro, Tisiu, Chupim,
Beira-mar, alto da Serra....
Fogo,
o mais gentil dos socos,
etérea energia assim,
queimando, nós, e em mim
nunca muito ou pouco...
sexta-feira, 5 de junho de 2015
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Gás Poético
Cantigas se soltam,
gás, inerte e reativa,
a morte e a vida viva,
e tudo onde todos olham...
A Poesia que me verte,
verde, o viver segue,
rumos, ramos carregue
este viver, por ela, pede...
Este meu viver só
canta Poemas,
porque tanto e apenas,
e vagabundo, feito de pó,
de água, e lama, e pequenas
e infinitudes extremas.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Dançando nos trilhos
O ar me etérea,
feito a nuvem séria,
como bailar.
E se, bailarina velha,
se dançante lírico,
barbante que se assemelha,
ao eterno físico.
Que é fugaz, mas que dança...
E eu danço em meus trilhos...
terça-feira, 2 de junho de 2015
Manhãs
Carros correm,
além do sensato,
da corrida o ato,
muitos morrem.
Assaltos assustam,
e os feridos sangram,
e a si mesmo culpam,
e os carros ocupam,
e sujam, e cobrem,
e nas valas entalam,
de gentes que exalam
suspiros badalam
e folhas orvalham
manhãs.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
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