terça-feira, 21 de junho de 2011

Brasília e a releitura do Cerrado

O verde mais intenso, e o mais delgado,
Unidos pelo traço retorcido do arquiteto,
Contrastam-se com as cercas e o concreto,
Re-pensadas as novas formas do Cerrado.

O Cerrado re-pensado entre a Urbe e plantação,
Re-torcido, re-parido, re-virado, re-nascido,
Pequizeiros convivendo com o desvairado alarido,
Dos ônibus e carros, e da insandecida multidão.

E os cultivares de um só fruto passam a esteira,
Dos tratores absurdos destruindo o mato,
Das bacabas, Canelas de Emas e Lobeiras,

Araçás, Araticuns e tantos outros finos pratos,
De frutos e manjares da flora brasileira,
Desmanchar e re-fazer o Cerrado, humano desacato!

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