Quando eu era pequeno e alto
nas horas de vista e verbo,
imaginava meus sonhos eternos
e os escrevia em versos soltos...
Depois fui me crescendo alhures,
alteados e intransigíveis pautas,
nas marés baixas das luas altas,
nas canções que encantavam olhares,
e mareavam corações com carinho,
acareavam amantes, incongruentes,
incendiados dos fulgores ardentes,
das labaredas de sabor de espinho...
Quando atinei, me vi mais descrente,
e me ardi das vértebras do Amor crescente...