quinta-feira, 30 de junho de 2011

Entre o céu e o chão

Entre o céu e o chão, eu sigo
Solto, sustentado pela crença
Que do interior da alma, berro, quando digo:
Não há o que do amor não me pertença!

De tudo que há no amor tenho saudade:
Da cor, do perfume, sabores e formas,
Do sopro fértil que em toda idade
Ao velho de novo, em jovem transforma.

Sou pequenino grão de poeira
Que depois de ventar pelo mundo
Encontrou repouso fecundo
No amor,
                 Fim da canseira

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