quarta-feira, 20 de julho de 2011

Estrada dos Elos

Na tabla rasa do viver cotidiano
Na gastura grande que acarreta do viver
Sonho o prazo acertado neste plano
Em que a lida possa me dizer

Porque, para que finalidade há de ser
O Sol arribar-se na vista de todos
E no fim do dia, depois de tudo percorrido, descer
E ocultar-se por trás dos, sempre, mesmos morros

E eu aqui, na peleja de subí-los
A estes morros, ladeira acima, canseira
Seguindo o astro distante, seu brilho

Sua Luz, que parece distante e ligeira
Prêmio pra quem segue constante nos trilhos
Na estrada dos elos, estrada certeira

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