No mundo, em que transito atônito
Diante do que não compreendo bem,
Ou do que se esconde em meus recônditos
Ou do que posso ver, está muito além
Valho-me das estratégias, de que posso,
Vou até onde os pés me permitem
Pés da alma, de cujo sonho me esforço
Pra ser onde os espíritos co-existem
Num mesmo tempo de todo, e de tudo:
O tempo todo do mundo.
Neste mundo, tudo que me resta é lembrar,
Que a única coisa que verdadeiramente me caracteriza,
É o meu olhar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário