quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O canto que canta de dentro de mim

No voo solo de minha alma andorinha
Bem-te-vi do peito amarelo de amor ao mundo
Cantei meus sonhos em cantigas sozinhas
No tempo sem tempo de voltar-me do fundo

De mim mesmo, de tudo que me permite o sonho
Na certeza cruzada da Paz que almejo habitar
No bojo mais que aberto do lugar em que me ponho
Ouso antes de mais tudo fazer do sonhar

Que me constitui, constituição daqueles que prezo
Constituição deste tempo do mundo em que habito
Criação permanente, alegria por que rezo

A Deus, pra que me permita o gozo bendito
A beleza que supera o mesquinho que menosprezo
O voo solo de minha alma cantante ao infinito

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